FACC/UFRJ, XIII CONGRESSO NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE - ADCONT 2022

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Empresas ESG tem Superioridade de Desempenho e Mitigam seus Riscos? Um Estudo para o Mercado Acionário Brasileiro.
Rildo Teixeira Leitão Jr, Maurício Assuero Lima de Freitas

Última alteração: 2022-11-07

Resumo


Este artigo teve como objetivo principal verificar se há diferenças de desempenho financeiro e de risco, e suas fontes, entre empresas engajadas com práticas de Envirommental, Social and Governance (ESG) e demais empresas que não adotaram essas rotinas em sua totalidade, no mercado acionário brasileiro. Para cumprir este propósito foram selecionadas duas amostras de empresas que operam na Bolsa de Valores Brasileira, sendo uma de ações de empresas ESG e outra com ações de empresas não ESG, sendo utilizado o Capital Asset Princg Methoh e o alfa de Jensen para verificar a relação de risco e retorno das ações, para o período de janeiro de 2017 a dezembro de 2021.  Os dados foram submetidos a análise estatística descritiva e à regressão linear pelo método ANCOVA. Os achados indicaram que as empresas com práticas de ESG obtiveram uma performance financeira melhor com menor risco não sistemático que as empresas não ESG, porém, apresentaram um risco sistemático mais elevado, sendo observado, também, que as estatísticas descritivas alinharam-se nessa mesma direção. Os resultados contribuem para o avanço da literatura das pesquisas que tratam da avaliação do desempenho financeiro e do risco de empresas engajadas com práticas ESG, preenchendo uma lacuna de estudo, tendo em vista que a metodologia utilizada foi aplicada diretamente aos dados originários das empresas brasileira que operam na B3 e os resultados do estudo segregaram os riscos de acordo com suas fontes, sistemático e não sistemático.


Palavras-chave


ESG; Alfa de Jensen; Capital Asset Pricing Method; B3

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