FACC/UFRJ, XIII CONGRESSO NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE - ADCONT 2022

Tamanho da fonte: 
EU SEMPRE FUI CONTROLADORA - A CONTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE UMA MULHER NO CONTROLE GERENCIAL DE UMA MULTINACIONAL
Doris Day Nantes Miranda Gomes

Última alteração: 2022-11-07

Resumo


Há tempos tem se estimulado políticas, práticas e ações para a promoção da igualdade de gênero no que tange a sociedade e as relações de trabalho nas organizações. Fenômenos como glass ceiling, entre outros, apresentam fatores que dificultam esse processo. Essa dificuldade é encontrada também na contabilidade, quando mulheres buscam alcançar cargos de maior significância e, no meu caso, ascender em posições no controle gerencial. Ao percorrer esse caminho, percebo que eu fui quebrando barreiras sociais, culturais e organizacionais que impedem, a nós mulheres, por vezes, de atingir nosso potencial. Assim, pergunto: Que experiências moldam a construção da identidade de uma mulher no controle gerencial? O objetivo é explorar, através da minha escrevivência, que experiências moldam a construção da identidade de uma mulher branca, cisgênero, de classe média, no controle gerencial, e que ainda impactam na carreira de outras mulheres brancas, mães, esposas e donas de casa. Assim, pretendo com um estudo autoetnográfico relatar como enfrentei barreiras no evento relacionado com a não promoção. Outras barreiras estiveram presentes, associadas a outros eventos. Mas, minha intenção é focar nesta, que já está documentada em estudos prévios que trataram da experiência profissional de mulheres em auditoria e na academia. As justificativas são: reverberar a experiência de outras mulheres; fomentar o debate social sobre a representatividade feminina nas empresas, principalmente em cargos de controle gerencial; e estimular mudanças na sociedade em busca de igualdade de gênero.

Palavras-chave: Autoetnografia, Glass Ceiling, Gênero, Controle Gerencial


Palavras-chave


Autoetnografia; Glass Ceiling; Gênero; Controle Gerencial

Texto completo: PDF