FACC/UFRJ, VI Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont 2015

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A Percepção de Trabalhadoras da Área de Saúde Quanto às Relações de Poder e Gênero no Ambiente Laboral: um Estudo de Caso de Duas Turmas de MBA da UFRJ.
Lilian Aguiar Freitas, Luciano Rodrigues de Sousa Coutinho

Prédio: UNIGRANRIO
Sala: Sala 3
Data: 2015-10-29 02:00  – 04:00
Última alteração: 2015-10-25

Resumo


Em pesquisa realizada em 2010 para o Fórum Econômico Mundial (FEM) (UOL, 2010), foram coletadas informações de 600 grandes empresas espalhadas por 20 países, e desse total apenas 5% eram presididas por mulheres. Os dados coletados divergem da hipótese de que as corporações atuais se tornaram balanceadas, e permitem classificar ainda como um mito a igualdade de condições entre os gêneros dentro das organizações. O objetivo deste trabalho é, a partir do contexto descrito, identificar como estão distribuídos entre os gêneros os cargos com alta concentração de poder na estrutura hierárquica das organizações produtivas brasileiras, bem como identificar quais as percepções sobre a questão de gênero em seu ambiente de trabalho das mulheres que atuam na área da saúde e são pós-graduandas de curso MBA em Gestão Hospitalar (GH) na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica; pesquisa documental, a partir do levantamento de informações sobre a distribuição de gênero em websites de organismos e instituições, tanto internacionais quanto nacionais; e estudo de caso, no qual foram aplicados questionários às trabalhadoras da área da saúde que ocupam cargos de concentração de poder e fazem MBA em GH. A pesquisa permitiu concluir que os cargos de comando das organizações produtivas no Brasil, não são distribuídos igualitariamente entre os sexos, o que pode ser ratificado através da pesquisa empírica. Contudo, ficaram evidentes contradições nas respostas ao questionário, pois embora as respondentes tenham afirmado não se sentirem discriminadas no ambiente de trabalho, elas percebem que os cargos mais altos na estrutura hierárquica não são ocupados equitativamente entre homens e mulheres, mesmo quando elas têm maior escolaridade.
Palavras-chave: Organizações brasileiras; Mercado de trabalho no Brasil; Gênero.
Área Temática:Gestão de Pessoas.

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