FACC/UFRJ, III Congresso Nacional de Administração e Ciências Contábeis – AdCont 2012

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A utilização de Instrumentos de Contabilidade Gerencial em entidades do Terceiro Setor
Aléxica Dias de Freitas Alves, Ana Paula Braga da Silva, Joyce Pamela Silva do Carmo, Fernanda Karoline Nascimento Jupetipe, Poueri do Carmo Mário

Prédio: Universidade Estácio de Sá
Sala: Sala 3
Data: 2012-10-11 11:00  – 11:30
Última alteração: 2012-09-24

Resumo


O objetivo deste artigo foi apresentar os resultados de pesquisa sobre a utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial por entidades do Terceiro Setor. Considerou-se que a utilização de instrumentos gerenciais auxilia no processo de gestão e nos controles internos das mesmas, e consequentemente em sua continuidade. A literatura pesquisada discorre sobre a importância da Contabilidade Gerencial e seus instrumentos para fins de gestão (Padoveze, 2004; Soutes, 2006; Pace, 2009) e apresenta os aspectos relevantes de instrumentos mais tradicionais, como o Orçamento, o Planejamento Estratégico e os Métodos de Custeio (Dubois, Kulpa e Souza, 2006; Martins, 2010; Padoveze, 2006). Buscou-se fazer um levantamento em uma amostra de ONG’s em municípios de Minas Gerais, que contou ao final com 41 instituições respondentes. O instrumento de pesquisa para coleta de dados foi um questionário, construído a partir de revisões bibliográficas relacionadas aos objetos da pesquisa (Terceiro Setor e Instrumentos de Contabilidade Gerencial). O questionário possuía a finalidade de levantar dados da entidade e também conhecer sobre o respondente do mesmo. Além disso, realizaram-se entrevistas em algumas ONG’s, complementando os achados da pesquisa oriundos dos questionários. Os resultados foram divididos em três tópicos: dados do respondente, a entidade e as práticas de contabilidade gerencial. Em geral, apesar do muito que se avançou e de casos de sucesso e de efetivas melhorias, a maioria dessas entidades ainda necessita desenvolver seus sistemas de informações contábeis e o uso dos instrumentos em si. Causas disso podem ser a falta de conhecimento das entidades sobre alguns instrumentos gerenciais (talvez dos respondentes por conta das suas formações), além da capacidade reduzida da maioria delas de ter esses “serviços” (controles e análises) executados em sua estrutura funcional, devido à falta de recursos para tal.

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