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Presente a partir de 2007 em publicações de revistas profissionais (BROOKS; WANG; SARKER, 2010), a pesquisa acadêmica relacionada a Green IT (Tecnologia de Informação Verde ou TI Verde) começa a ganhar consistência no ano seguinte, festejando, no 2017, uma década de “vida” na literatura internacional tanto na área das ciências exatas (TI e engenharia) quanto nas ciências sociais e aplicadas, âmbito do presente estudo. O objetivo deste trabalho é realizar um estudo bibliométrico da produção acadêmica relevante sobre o assunto nas áreas “Business, Management & Accounting” e “Economics, Econometrics & Finance” da base de dados Scopus, respondendo as seguintes questões de pesquisa: (i) como evoluiu a produção acadêmica na área por ano, país, autor, abordagem metodológica e (ii) quais são as principais categorias de pesquisa, por cada um dos estágios de adoção da TI Verde (pré-adoção, adoção e pós-adoção) ao longo da década? Os resultados são que autores e, conseqüentemente, países anglo-saxões dominam este nicho de pesquisa e que, explorados os benefícios esperados pela conscientização e criação de um quadro conceitual de (melhores) práticas verdes (fase de pré-adoção), a pesquisa dos últimos anos parece mais concentrada no estudo da implementação de iniciativas verdes (adoção) bem como de métricas sustentáveis e da avaliação do impacto social desta abordagem (pós-adoção). Uma das contribuições do presente estudo foi a elaboração de um quadro teórico de análise (em três fases e 17 categorias) da produção acadêmica da área, com base em revisões estratégicas da literatura anterior. Ao mesmo tempo, sob o ponto de vista das organizações, o trabalho traz a ilustração de situações de tomada de decisão sobre a oportunidade de adoção de computação verde, apontando as principais práticas e benefícios associados à implementação.