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Um Estudo sobre a Flexibilidade Moral dos Alunos de Administração
Última alteração: 2017-08-31
Resumo
O presente artigo tem como objetivo identificar e analisar a percepção dos alunos do curso de Administração da UFRJ em relação a comportamentos imorais, como: trapaça e fraude. Para tanto, oitenta e cinco alunos do curso, todos em atividades profissionais em administração como: estagiário ou recém-contratados responderam à questão: “Você acredita que as pessoas agem de forma diferente considerando o custo-benefício que determinadas situações possam lhe oferecer? Por quê? ”. Oitenta e nove porcento dos respondentes prontamente responderam que sim. Para os participantes a relação custo-benefício influencia muito a decisão de transgredir ou não uma norma/regra ou lei. Mas, alguns afirmam que essa transgressão pode ter um limite, regulado pela possibilidade de serem punidos e pela preocupação com sua imagem e autoimagem, corroborando com a teoria de “Margem da Manobra” de Ariely (2012). Os respondentes também destacaram o caráter individualista das pessoas, como fator determinante na decisão de fraudar / trapacear. Por fim, foram unânimes em afirmar que as circunstâncias sociais influenciam, e para algumas pessoas determinam seus comportamentos sejam morais ou imorais.
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